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12h00

A importância da segurança em redes de nuvem híbrida

Garantir a segurança em redes de nuvem híbrida é imprescindível para que a abordagem flexível realmente faça sentido para as empresas. Entenda mais aqui!

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Em um recente estudo, o qual entrevistou mais de 5 mil líderes por todo o mundo, a Genetec Inc. identificou que a nuvem híbrida é a abordagem preferida entre as estratégias de alocação dos recursos das empresas. 

Segundo o documento, 43% dos usuários do relatório disseram estar dispostos a adotar uma estratégia híbrida para suas operações nos próximos 5 anos, enquanto 18% prefere uma aplicação totalmente cloud e outros 17% planejam manter a organização "in loco". 

Esse cenário reflete como o meio corporativo tem observado a flexibilidade da nuvem híbrida como um benefício a ser conquistado, focando na possibilidade de uma manutenção dos negócios a longo prazo. 

Contudo, assim como qualquer outra implementação tecnológica, a nuvem híbrida demanda cuidados, sobretudo, aqueles relacionados à segurança - afinal, a partir dela, a empresa estará compartilhando dados e informações sensíveis com diversos provedores externos. 

Pensando nisso, elaboramos um guia com o que você precisa saber da equação "nuvem híbrida + segurança de rede" antes de optar por essa modalidade de operação. Boa leitura. 

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Afinal, o que é uma nuvem híbrida? 

Antes de compreender o papel da segurança de rede na estratégia de nuvem híbrida, é necessário analisar o conceito por trás dessa tecnologia. 

Segundo o Oracle, a nuvem híbrida refere-se à abordagem de alocar dados e informações em modelos de nuvens distintos (públicas e privadas), contando também com a variação de uma alocação dos recursos em hardwares físicos.

Trata-se de uma estratégia para manter “algumas coisas" em um data center ou em uma nuvem privada e outras posicionadas em uma nuvem pública. Para que seja efetiva, é essencial garantir a interconexão entre esses espaços, compreendendo que o termo abrange ainda uma variedade de nuances, como os sistemas, configurações e os métodos de controle. 

A depender das diferenciações existentes entre esses elementos e também da forma como as empresas fazem a associação de diferentes nuvens ou ambientes computacionais (mais dados no hardware ou mais dados na nuvem, por exemplo), a nuvem híbrida ainda pode ser destrinchada em outros modelos de uso, como: 

  • Nuvem distribuída: é um modelo de distribuição de nuvens públicas em vários locais geográficos, capaz de viabilizar que as empresas mesclem um gerenciamento interno da operação, de políticas de governança e atualizações, aproveitando também uma infraestrutura distribuída de nuvem pública.
  • Multicloud: representa uma proposta de nuvem híbrida no qual as empresas usam dois ou mais modelos de nuvem, escolhendo o mais adequado para cada objetivo e carga de trabalho do negócio. 

Dessa forma, a nuvem híbrida é definida com um ambiente de computação misto, no qual há uma interseção entre computação, armazenamento e serviços em diferentes modalidades - nuvens públicas e privadas, podendo ainda estar junto a data centers ou os locais de "borda".

Através da nuvem híbrida as empresas passam a não depender de um único ambiente computacional, gerenciando cargas de trabalho de uma forma mais eficiente, segura e com acessos às seguintes vantagens: 

Vantagens da nuvem híbrida

  • Maior flexibilidade: permite à empresa escolher onde alocar cada carga de trabalho, combinando o melhor dos ambientes locais e da nuvem.
  • Escalabilidade aprimorada: empresas podem aumentar ou reduzir seus recursos conforme a demanda, otimizando custos e desempenho.
  • Segurança e conformidade: viabiliza a manutenção de dados sensíveis em servidores privados e o uso da nuvem pública para escalabilidade, atendendo a regulamentações de proteção de dados.
  • Redução de custos: ao equilibrar cargas entre nuvem pública e infraestrutura própria (seja nuvem privada ou data centers físicos), a empresa pode economizar em investimentos fixos em hardware.
  • Continuidade dos negócios: minimiza riscos de falhas e interrupções ao distribuir dados e operações em diferentes ambientes.
  • Melhoria no desempenho: possibilita otimizar cargas de trabalho usando o ambiente mais adequado para cada processo.
  • Incentiva a transformação digital: como as empresas passam a trabalhar com provedores externos atualizados, também ficam em contato com um ambiente mais inovador e com os lançamentos do mercado. 

Outros modelos de nuvem para você ficar por dentro:

Além da nuvem híbrida, as organizações podem optar também pela nuvem privada ou pela pública: 

  • Nuvem pública: funciona a partir de uma assinatura que dá acesso compartilhado a vários usuários de serviços em nuvem executados e gerenciados por provedores externos. Basta um dispositivo com conexão à internet. 
  • Nuvem privada: abrange os recursos de nuvem exclusivos de um determinado negócio, ou seja, os serviços e a infraestrutura é mantido pela própria empresa, em uma rede privada. 

Ambas as definições dão conta de explicar porque a nuvem híbrida tem se popularizado tanto, uma vez que ela reúne os dois tipos descritos acima em prol de um objetivo em comum: tornar a empresa mais efetiva e pronta para as adaptações necessárias do mercado.

Importância da segurança em um ambiente que combina nuvens públicas e privadas.

Uma vez que a nuvem híbrida pressupõe o uso de diferentes ambientes computacionais, demanda também um planejamento e uma política de segurança mais robusta, focada na proteção de dados e na regulamentação. 

Afinal, as empresas passam a operar em um ecossistema complexo, no qual dados e aplicações estão transitando constantemente em diferentes ambientes, um interno e outro externo.

Nesse sentido, alguns desafios se destacam na implementação desse modelo:

1) Proteção de dados sensíveis

Um dos desafios associados a uma nuvem híbrida encontra-se em manter a segurança dos dados da empresa, clientes, parceiros ou projetos, independentemente de onde estejam armazenados. 

Empresas que lidam com informações confidenciais, como dados financeiros, registros de clientes ou propriedade intelectual, e optam pelo uso híbrido de ambientes computacionais precisam adotar medidas rigorosas para evitar vazamentos e acessos não autorizados.

A criptografia, tanto em repouso quanto em trânsito, e o controle rigoroso de acesso a informações críticas, com monitoramento contínuo desses pontos é uma forma interessante de driblar esse problema. 

2) Governança e conformidade

Ao fazer uso de uma nuvem pública dentro da estratégia híbrida, a empresa precisa se atentar ao serviço que o provedor oferece, principalmente em relação à conformidade e à governança. 

Seguir os dispositivos de regulações, que são cada vez mais rígidos, como a LGPD e o GDPR (Europa), não é mais um diferencial, sendo aspecto fundamental para que as empresas não sejam penalizadas indevidamente. 

Dessa forma, antes de optar pelo uso de uma abordagem híbrida é importante que a organização estabeleça uma política de governança consistente, contemplando ferramentas de auditoria contínua e monitoramento de conformidade e que faça uma pesquisa de mercado para escolher os serviços externos da melhor forma possível.

Quando a organização faz isso, os processos se alinham às exigências legais e às melhores práticas do setor.

3) Risco de ameaças cibernéticas

A partir da implementação de mais de um tipo de nuvem na operação e um negócio, expande-se também a superfície de ataque explorada por cibercriminosos. 

Ou seja, um dos principais desafios dos ambientes híbridos está na área de vulnerabilidade usada por ataques cibernéticos, como ransomware, phishing e invasões. Quanto mais interseções entre nuvem, maiores as vulnerabilidades - a não ser que as empresas se preparem para isso.

Nesse cenário é imprescindível o uso de firewalls avançados, soluções de detecção e resposta a ameaças, IAM (gerenciamento de identidade e acesso), além de testes regulares de penetração para identificar pontos fracos na infraestrutura. 

A implementação de Zero Trust e a autenticação multifator (MFA), também condicionam o acesso aos dados e aplicações apenas a usuários autorizados, sendo medidas importantes para assegurar a proteção dos dados e demais informações.

5) Monitoramento contínuo e resposta a incidentes

Detectar e mitigar ameaças em tempo real é essencial para evitar impactos significativos nos negócios. 

Em um ambiente híbrido, então, as soluções robustas para monitoramento e resposta rápida a incidentes são ainda mais relevantes.

Nesses casos, ferramentas de SIEM (Security Information and Event Management), que coletam, analisam e alertam sobre atividades suspeitas, além de um plano de resposta a incidentes bem estruturado são essenciais.

Responsabilidade compartilhada na segurança da nuvem

Um ponto crucial para uma estratégia adequada de nuvem híbrida é a compreensão de que, nesse modelo, a responsabilidade pela segurança se dá de forma compartilhada. 

Ou seja, não é apenas do provedor externo, nem só da empresa. 

Enquanto o provedor da nuvem, normalmente, se dedica à proteção da infraestrutura de rede, a organização emprega esforços na segurança dos dados, no controle de acesso e identidade dos usuários, configuração correta dos serviços e na criação de políticas robustas de segurança interna. 

Nesse contexto, algumas ações podem fazer parte dessa responsabilidade compartilhada como: 

  • Criptografia de ponta a ponta
  • Política de backup e recuperação de desastres
  • Segmentação de rede 
  • Educação e treinamento em segurança 

A segurança da nuvem híbrida, portanto, não é apenas uma medida exigida do provedor de serviços – as empresas também têm um papel essencial nesse processo. 

Por que as soluções da Oracle são excelentes aliadas de uma estratégia híbrida segura?

A Oracle se destaca como uma das principais fornecedoras de tecnologia para ambientes híbridos seguros, através de soluções que integram alta performance, escalabilidade e segurança avançada. 

Com a Oracle Cloud Infrastructure (OCI), por exemplo, as empresas podem implementar uma estratégia híbrida confiável, combinando o melhor dos ambientes locais e da nuvem pública. Recursos como criptografia de ponta a ponta, gerenciamento avançado de identidade e acesso (IAM) e ferramentas de monitoramento contínuo, fazem parte da ferramenta para que dados e aplicações permaneçam protegidos contra ameaças cibernéticas.

A Prime DB é especialista em soluções Oracle e oferece suporte completo para organizações que buscam modernizar sua infraestrutura, adotando um ambiente híbrido seguro e eficiente. 

Com experiência comprovada na implementação e gestão de tecnologias Oracle, a Prime DB auxilia você a otimizar suas operações, reduzir riscos e garantir conformidade com regulamentações como LGPD e GDPR. 

Ao contar com a expertise da Prime DB, as organizações podem tirar o máximo proveito das soluções Oracle, garantindo resiliência, alto desempenho e proteção avançada para seus dados e aplicações críticas.

Entre em contato com um de nossos especialistas e veja como podemos transformar o seu negócio!

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