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Como Implementar Segurança em Nuvem para Proteger os Dados do Negócio?

Implementar uma estratégia de segurança em nuvem envolve conhecimento técnico, planejamento e inovação. Veja como fazer isso em passos simples!

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Três fatores principais contribuem diretamente para que o tema "como implementar segurança em nuvem" desponte como uma das tendências de tecnologia para os próximos anos. 

O primeiro está associado à sistematização dos marcos reguladores da proteção de dados, como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na União Europeia; o segundo refere-se à  implementação em larga escala de soluções cloud pelas indústrias e mercado; por fim, há em jogo o crescente número de crimes virtuais e a sua incessante sofisticação. 

De acordo com os estudos mais recentes do Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, por exemplo, o terceiro trimestre de 2024 foi marcado pelo aumento global de ataques cibernéticos, tanto em volume quanto na intensificação dos modelos e táticas de aplicação. 

Segundo o órgão, ao longo desse período, a média semanal de ataques cibernéticos por organização no mundo atingiu um recorde de 1.876 casos. Na prática, isso equivale a um crescimento de 75% se comparado à mesma época de 2023, e a 15% em relação ao trimestre anterior. 

Com esse panorama alarmante, a segurança em nuvem se estabelece como um pilar indispensável para a proteção de dados e recursos dos negócios - quadro que é ainda mais intensificado pela evolução tecnológica, caracterizada pela multiplicação de dispositivos conectados e pela integração cada vez maior entre ambientes online e offline.

Assim, a partir desses aspectos, as empresas passaram a lidar com a necessidade de estruturar e planejar estratégias de segurança na nuvem, reconhecendo que não só os dados organizacionais estão em risco, como os dos clientes, parceiros e colaboradores também se encontram em caráter de constante vulnerabilidade.

Embora a computação em nuvem (cloud computing) represente um avanço significativo para a modernização e escalabilidade dos negócios, operar de forma segura exige medidas bem planejadas. 

Ou seja, não se trata apenas de cumprir requisitos regulatórios, mas de assegurar a continuidade das operações, fortalecer a confiança dos clientes e manter a competitividade no mercado.

Não sabe como fazer isso? Este guia irá te ajudar! Você vai ver por aqui:

  • O que define uma nuvem segura?
  • Qual a diferença entre proteção de dados, segurança da informação e privacidade?
  • Por que na nuvem os dados de um negócio estão mais seguros?
  • Quais as principais regulações do mercado
  • 4 Dicas para implementar segurança na nuvem no seu negócio

Boa leitura! 

 ✅ Você também pode gostar – O que são serviços de computação em nuvem e como ajudam sua empresa

O que define uma nuvem segura

Uma nuvem segura é definida essencialmente por um conjunto de tecnologias, práticas e políticas de gestão e privacidade responsáveis por garantir a proteção dos dados do negócio (internos e externos), a integridade das operações, além da conformidade com regulamentações normativas. 

Ou seja, trata-se de um processo complexo que envolve a implementação de ferramentas específicas, como a criptografia, firewall, autenticação multifator (MFA), bem como sistemas de detecção de intrusões e um plano de resposta a incidentes. 

Além disso, é crucial contar com fornecedores de soluções em nuvem transparentes e que possuam as certificações de segurança reconhecidas internacionalmente. 

Nesse sentido está elencada a ISO 27001, por exemplo, que institui uma série de boas práticas que as empresas devem seguir para assegurar que seus sistemas de gestão em nuvem sejam realmente seguros. 

Confira algumas características principais de uma nuvem segura: 

 Características Descrição
 Criptografia de Dados Garante que as informações sejam convertidas em códigos, impedindo o acesso não autorizado.
Firewall Avançado Protege o ambiente contra acessos indevidos e ataques maliciosos, monitorando o tráfego de rede.
 Autenticação Multifator (MFA) Exige múltiplas etapas de verificação para acessar o sistema, aumentando a segurança.
Sistemas de Detecção de Intrusões  Identificam e respondem rapidamente a atividades suspeitas ou tentativas de invasão.
Backups Regulares e Seguros  Realizam cópias de segurança dos dados, permitindo recuperação em caso de perda ou ataque.
Certificações de Segurança  Normas como ISO 27001 garantem que o provedor segue práticas robustas de gestão de segurança.
 Plano de Resposta a Incidentes  Define ações rápidas e eficientes para mitigar impactos de ciberataques ou falhas no sistema.

Os elementos discriminados anteriormente compõem a base de uma estratégia de segurança em nuvem eficiente, imprescindível para que uma estratégia de proteção de dados e da infraestrutura de rede do ambiente corporativo conectado dê certo. 

Qual a diferença entre proteção de dados, segurança da informação e privacidade?

Um importante passo para compreender como implementar soluções de segurança na nuvem, é observar a diferença de três assuntos que alicerçam essa discussão: privacidade, proteção de dados e segurança da informação. 

Juntas e quando bem trabalhadas, as três pautas representam um guia para um bom projeto de governança e compliance corporativo. Entenda os conceitos abaixo:

 1) Privacidade: 

Refere-se ao direito do indivíduo/usuário controlar as suas informações pessoais e decidir sobre elas. Assim, ele deve poder escolher como, quando e onde as referidas informações serão acessadas e compartilhadas.

É um conceito diretamente conectado à proteção de dados, ainda que possua aspectos exclusivos, como: 

  • Controle do usuário sobre a informação.
  • Confidencialidade dos dados e a garantia que ativos pessoais não serão acessados sem autorização.
  • Anonimidade e sigilo. 

2) Proteção de Dados

Quando se fala em proteção de dados pessoais ou privacidade de dados, remete-se a um subconjunto da “privacidade”. Entretanto, agora, o foco está na proteção de informações de pessoas identificáveis (PII). 

Dessa forma, o tema é orientado por legislações específicas, tais quais a General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil.

Seus aspectos podem ser assim destacados: 

  • Garantir o consentimento informado, a partir do qual o titular dos dados (usuário) está ciente de como, onde e quando esses ativos serão usados.
  • Minimização dos dados, ou seja, coleta apenas do que é essencial para a finalidade que se pretende.
  • Transparência no processo de coleta, armazenamento e expurgo de dados.
  • Segurança dos dados, com a implementação de medidas técnicas e administrativas para proteger esses recursos contra acessos não autorizados. 

3) Segurança da Informação

Finalmente, a Segurança da Informação abrange a proteção de dados gerais, sejam eles pessoais (de colaboradores da empresa, parceiros ou clientes) ou da empresa, contra as ameaças e cibercrimes. 

Seu objetivo é garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade da informação, a partir da implementação de medidas e práticas capazes de assegurar que os dados sejam acessados apenas por pessoas previamente autorizadas, estando esses ativos protegidos em caso de perdas ou alterações de estado. 

Assim, envolve diretamente a gestão abrangente de riscos, com um plano de respostas a incidentes, auditorias de segurança, estratégias para minimizar ameaças e seus danos.

Possui três pilares estruturais: 

  • Confidencialidade, que garante o acesso apenas por pessoas autorizadas. Isso ocorre, por exemplo, por meio da criptografia, controle de acesso e autenticação.
  • Integridade, um elemento que assegura que a informação não seja alterada ou corrompida sem autorização, seja por acidente ou intencionalmente.
  • Disponibilidade, uma certificação de que os dados e sistemas estarão disponíveis quando necessário (claro, àqueles usuários autorizados). Para isso, o pilar gerencia a proteção contra ataques de negação de serviços (DDoS), planos de recuperação de desastres, redundância de sistemas, entre outros recursos.

Por que na nuvem os dados de um negócio estão mais seguros?

Após entender a diferença entre as três bases de uma nuvem segura, você deve estar se perguntando o que faz da cloud a melhor alternativa para as empresas que desejam proteger os seus ativos, certo? 

De forma geral, a nuvem oferece vantagens consistentes em termos de segurança, sobretudo devido à especialização e escala dos provedores terceirizados de serviços. 

Essas empresas especialistas em soluções de cloud computing, como a Prime DB (parceira da Oracle), possuem uma infraestrutura avançada, com tecnologias de ponta e equipes dedicadas exclusivamente no desenvolvimento de estratégias de proteção de dados. 

Por esse motivo, ao investir para a nuvem, as empresas protegem seus dados contra incidentes físicos que podem acometer os hardwares locais, sendo que eles, muitas vezes, guardam informações indispensáveis ao funcionamento do negócio; resguardam também as informações e a operação da organização; assim como afastam as possíveis sanções dos órgão reguladores; e mitigam o mau uso da rede ou os ataques maliciosos do cibercrime.

Além disso, ao optar por uma estratégia voltada para a nuvem as empresas incentivam uma progressiva cultura de inovação entre os seus colaboradores. 

Benefícios de migrar dados da empresa para a nuvem (em relação à segurança desses recursos)  

  • Atualizações constantes de software e patches de segurança.
  • Monitoramento contínuo e automação para identificar e neutralizar ameaças em tempo real.
  • Redundância de dados, que garante recuperação rápida em casos de falhas ou ataques.
  • Conformidade com normas regulatórias, o que reduz os riscos de sanções legais e financeiras.

Quais as principais regulações do mercado?

Confira as principais normativas relacionadas à segurança e proteção de dados:

  1. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) - Brasil: regula o uso de dados pessoais no Brasil, garantindo direitos como transparência e consentimento do titular.
  2. General Data Protection Regulation (GDPR) - União Europeia: define critérios rigorosos para coleta, armazenamento e processamento de dados pessoais.
  3. California Consumer Privacy Act (CCPA) - Estados Unidos (Califórnia): regulação dos Estados Unidos focada na privacidade de dados de consumidores.
  4. Princípios Atualizados sobre a Privacidade e a Proteção de Dados Pessoais – OCDE: lançados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esses princípios atualizados promovem diretrizes globais para a proteção de dados pessoais em um ambiente digital.
  5. ISO 27001: Um padrão internacional que especifica os requisitos para um sistema de gestão de segurança da informação eficaz.

Estar em conformidade com as principais regulações é um dos pilares para garantir a segurança na nuvem. Além de proteger os dados, também assegura a credibilidade da organização perante clientes, parceiros e autoridades reguladoras.

4 Dicas para implementar soluções de segurança na nuvem no seu negócio

Como já abordamos por aqui, a adoção de uma estratégia robusta de segurança na nuvem é uma das medidas essenciais para o sucesso a longo prazo de um negócio. 

Somente a partir de um plano e projetos bem estruturados nesse sentido é possível proteger os dados e a continuidade da operação.

Entretanto, para que o processo seja efetivo é necessário conduzi-lo através de soluções que ofereçam a segurança como premissa. 

Veja como você pode fazer isso em 4 passos básicos: 

1) Avalie e compreenda o impacto dos dados na sua operação

A dica mais basilar na implementação de soluções de segurança na nuvem é o mapeamento de dados, recursos e de ativos que transitam nos sistemas da empresa. 

Identificar os riscos associados à indisponibilidade ou comprometimento dessas informações é fundamental para qualquer projeto de segurança. 

Perguntar, por exemplo, quais são os dados críticos do negócio e quais os maiores riscos do seu comprometimento para a organização, pode ser uma tática interessante para dar início à essa dica. 

Assim como ocorre na conferência de estoques, esse passo pode demandar um maior esforço e ser mais lento, entretanto, reflete na otimização de todos os passos seguintes. Isso porque realizar o levantamento é fundamental para a estruturação de qualquer estratégia de segurança em nuvem. 

2) Escolha soluções em nuvem com segurança integrada

Para implementar soluções de segurança em nuvem, é indispensável o investimento em soluções cloud que sejam transparentes e que garantam proteção avançada dos recursos digitais. 

As marcas fornecedoras devem contar com uma rede de tecnologias guiadas pela criptografia, pela autenticação multifator (MFA), por um plano de backups automatizados e periodicamente analisados, entre outros recursos.

Portanto, antes de contratar qualquer uma dessas ferramentas, avalie se a empresa que as oferece possui alinhamento às certificações internacionais, como a ISO 27001, além de estar em conformidade com as normas regulatórias. 

3) Conscientize e treine sua equipe

A capacitação dos colaboradores é um dos pontos críticos no processo de segurança na nuvem.

Em muitos casos, a rede da empresa é comprometida por mau ou inadequado uso, principalmente devido ao desconhecimento dos trabalhadores. 

Dessa forma, uma das melhores alternativas para implementar segurança na nuvem é promover treinamentos para que os colaboradores reconheçam ameaças, comunicações estranhas e adotem boas práticas de regulação da nuvem, como o uso de senhas fortes e a não abertura de links suspeitos. 

Atualmente, ataques como phishing e ransomware exploram continuamente a vulnerabilidade humana. Por isso, as empresas devem priorizar driblar esse desafio por meio de capacitação e diálogo.  

4) Adote um padrão global de segurança, como a ISO 27001

Padrões globais como a ISO 27001 auxiliam as empresas a estruturarem um projeto de governança e compliance assertivo. 

Como sua implementação exige tempo, recursos e expertise, considere adotar ferramentas e soluções que já estejam orientadas para os princípios da certificação - como é o caso das soluções Prime DB.

Como a Prime DB transforma a segurança em nuvem no seu diferencial competitivo

Além de oferecer tecnologia, a Prime DB se compromete a entregar tranquilidade para seus clientes, permitindo que as empresas foquem no que é realmente importante: escalabilidade da operação.  

Ao ser parceira da Oracle, uma das líderes globais em soluções de banco de dados e infraestrutura em nuvem, a Prime DB une a expertise de uma gigante do setor com a abordagem personalizada e direcionada para o seu modelo de negócio.

Através das soluções Prime DB você tem acesso a diversos benefícios, como:

  • Infraestrutura robusta e escalável.
  • Tecnologias avançadas de segurança.
  • Conformidade garantida.
  • Suporte técnico especializado.

Na prática, a Prime DB também garante a segurança dos dados da sua organização para que você possa assegurar o crescimento do negócio. 

Tem interesse em saber mais sobre as nossas soluções nuvem? Entre em contato com a nossa equipe!

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